Bondes da Maré iriam dar apoio para retomar o Morro do 18

 Um dos motivos que motivou a operação na Vila do João e Vila dos Pinheiros (TCP) no Complexo da Maré na zona norte, foi evitar que fosse formados bondes para dar apoio á  invasão de uma comunidade na zona norte do Rio de Janeiro.

Segundo informações, essa comunidade seria no Morro do 18 (CV) em Água Santa, que estava enfrentando uma guerra contra os Milicianos do Tico e Teco, que dominavam o Morro do Campinho na zona norte.

Sairia um bonde do Complexo da Maré, com destino ao Morro da Serrinha (TCP), e de lá, começariam as séries de invasões para retomar o Morro do 18, que já foi comandado pelo Terceiro Comando Puro após o término da última união TCP e ADA em 2017.

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Na ocasião, os traficantes seguiram os passos do bandido conhecido como H.O, e não fecharam com o TCP da Mineira, a cúpula que dominava em conjunto o tráfico do Morro do 18.

Quando deram uma negativa para proposta do TCP, abriram automaticamente uma guerra na região de Água Santa, e tiveram que descer para Vila Vintém (ADA) em Padre Miguel, e deixaram a comunidade sob domínio do TCP.

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Naquela época, o TCP rachou o Complexo do 18 com a Milícia do Campinho, e o tráfico dominava apenas o Morro do 18, com a gerência vinda do Complexo do São Carlos, e os Milicianos só tinha poder na Saçu e Lemos de Brito até o Morro do Fubá.

Mas como em toda união de facções, sempre existe uma rusgas e começaram a bater cabeça na organização, e abriram espaço para os mesmos traficantes do ADA que foram expulsos do Morro do 18, voltar a guerrear pela comunidade, mas subiram com a bandeira do Comando Vermelho, sob patrocínio do Complexo da Penha.

A Penha jogou fuzis e homens para guiar o bonde do H.O, e conseguiram expulsar os traficantes do Complexo do São Carlos do Morro do 18, em seguida, afastaram a Milícia de vez para o Morro do Fubá, ficando com o Complexo do 18 por completo.

Nesse meio tempo o tráfico da Serrinha sempre teve uma boa relação com os Milicianos do Campinho, e até ajudaram com homens para evitar que o CV entrasse no Morro da Barão na Praça Seca, mas não foi suficiente e o CV retomou também.

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Com essa tentativa do CV de invadir de vez o Morro do Campinho, causou um cerco policial grande no Complexo do 18, fazendo os traficantes com mais responsabilidade na facção do CV, recuar para o Complexo da Penha e outros bondes para o Complexo do Lins, até acabar as operações.

Nesse meio tempo, os Milicianos teria negociado mais uma vez uma parceria com o Complexo da Serrinha para retomar o Complexo do 18, e a Serrinha teria oferecido mais "preço" para os chefões da Maré, caso ajudassem com soldados e armas, itens importantes para uma facção aguentar uma guerra no Rio de Janeiro.

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Essa parceria da Maré com a Serrinha aconteceu em Niterói para segurar o Morro do Estado e Fonseca, e até na gestão do Astronauta da Maré, enviaram reforços para Serrinha tomar os morros da Congonha e Cajueiro em 2014.  Portanto, é uma linha de investigação plausível do setor de inteligência.

Supostamente os setores policiais receberam a informação que existiria essa tentativa no Complexo do 18, e rapidamente tomaram providências, neutralizando os bondes, como de fato aconteceu.

Na Serrinha, os bondes do Lacoste recuaram para área de mata que leva até a Primavera e Juramento, e aguardaram acabar a operação, perdendo apenas um soldado, que foi preso pela polícia.

Provavelmente, presenciaremos mais capítulos dessa intensa guerra que o CV abriu contra a Milícia do Tico e Teco, e sabendo que até os rivais do TCP entraram no jogo, vão reforçar com mais poder bélico o Complexo do 18.